1. A Ratoeira
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha, disse:
– Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e lhe disse:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
– Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:
– O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher…
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos.
Autor Desconhecido
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2. Tente mais uma vez
Eis aqui o bom conselho a se seguir:
Tente mais uma vez;
Se no início algo é difícil conseguir;
Tente mais uma vez,
E verá sua coragem aparecer.
Nunca trema, não há nada que temer,
Persevere e verá que vai vencer;
Tente mais uma vez.
O Livro das Virtudes para Crianças
William J. Bennett – Editora Nova Fronteira
3. Uma lição de um milhão de dólares
Eu havia voado para Dallas com o único propósito de visitar um cliente. O tempo era de suma importância e meus planos eram ir e voltar para o aeroporto o mais rápido possível. Um táxi impecável parou. O motorista correu para abrir a porta do passageiro e certificou-se de que eu estava confortavelmente sentado antes de fechá-la. Quando se sentou atrás do volante, mencionou que o Wall Street Journal, cuidadosamente dobrado ao meu lado, era para o meu uso. Mostrou-me então várias fitas de música e perguntou que tipo eu apreciava. Ora! Olhei ao meu redor para verificar se havia uma câmera do tipo Topa Tudo Por Dinheiro escondida. Você não faria o mesmo? Eu não podia acreditar no atendimento que estava recebendo.
— Com certeza, você se orgulha bastante do seu trabalho — disse para o motorista. — Você deve ter uma história para contar.
Ele tinha.
— Eu costumava trabalhar na Corporate America — começou. — Mas fiquei cansado de pensar que o melhor que eu podia fazer nunca seria bom o suficiente, rápido o suficiente ou devidamente valorizado. Decidi encontrar meu lugar na vida, onde pudesse sentir orgulho de ser o melhor que eu pudesse. Eu sabia que eu nunca seria um cientista, mas adoro dirigir carros, ser útil e sentir que fiz um bom trabalho no fim do dia.
Depois de avaliar seus recursos pessoais, decidiu ser motorista de táxi.
— Não apenas um motorista de táxi comum — continuou — , mas um motorista de táxi profissional. De uma coisa estou certo: para ser bom no meu trabalho eu poderia apenas corresponder às expectativas dos passageiros. Porém, para ser excelente no meu trabalho, tenho de superar as expectativas dos clientes. Gosto mais da sensação de ser “excelente” do que ficar apenas na média.
Será que lhe dei uma boa gorjeta? Pode apostar que sim. A Coporate America saiu perdendo, mas as pessoas que viajam saíram lucrando.
Petey Parker
Do livro: Espírito de Cooperação no Trabalho
4. Saber escolher!
Certa vez Nasrudin se viu em grandes apuros. Em uma viagem através de um país estranho foi confundido com um malfeitor foragido da justiça. Foi preso e condenado à morte.
Nasrudin quase não teve tempo de acreditar no que acontecia. Quando enfim percebeu a gravidade da situação, colocou sua intuição no sentido de se livrar daquilo. A forma, ele nem imaginava.
Como era comum naquele país, o condenado tinha o direito de satisfazer a sua última vontade.
Quando foi perguntado qual era a sua última vontade, Nasrudin disse:
“Escolher a forma da minha morte!”
O Juiz disse a Nasrudin: “Você foi condenado à morte e a forma como isso se dará não é relevante na questão. De que forma você quer morrer?”
Nasrudin, aliviado, respondeu:
“De velho!”
Autor Desconhecido
5. Longevidade
Há muitos anos, quando ainda era residente de endocrinologia na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, atendi um senhor de bastante idade, e como era cardiopata, diabético, hipertenso e obeso, fui orientada a fornecer-lhe a dieta adequada para suas várias doenças.
Isso significava uma dieta restrita em sal, com valor reduzido de calorias e abolição total de doces (na época não existiam os diets), e nem pensar em chegar perto de bebidas alcoólicas.
Esmerei-me ao máximo nos meus conhecimentos dietéticos e, como todo médico jovem, repleto de boas intenções e sem flexibilidade, fui derrubando todos os pequenos prazeres do meu roliço paciente. Aos poucos percebi que a sua fisionomia ia aos poucos tomando um ar maroto de menino travesso.
Enfim finalizei minha reeducação alimentar perfeita no papel — hoje reconheço dificílima de ser executada.
O paciente então lascou-me uma pérola: “Doutora, vida não é comprimento, é largura!”
Nunca mais esqueci.
Eliana Franzoi Fam – Endocrinologista e nutróloga
Histórias & Estórias Médicas – Vol.IX – 2012 – Evangraf- Unimed
6. Não espere!
Não espere um sorriso para ser gentil.
Não espere ser amado para amar.
Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de um amigo…
Não espere ficar de luto para reconhecer quem hoje é importante em sua vida…
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar…
Não espere a queda para lembrar-se do conselho…
Não espere a enfermidade para reconhecer quão frágil é a vida…
Não espere a pessoa perfeita para então apaixonar-se…
Não espere a mágoa para pedir perdão…
Não espere a separação para buscar a reconciliação…
Não espere a dor para acreditar em oração…
Não espere elogios para acreditar em si mesmo…
Não espere ter tempo para servir…
Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado…
Não espere ter dinheiro aos montes para então contribuir…
Não espere o dia de dar adeus sem antes contar que amava…
Autor Desconhecido
7.Quando meus dedos crescerão novamente?
Um homem saiu de casa para admirar seu novíssimo caminhão. Para sua surpresa, encontrou seu filho de três anos alegremente martelando a pintura brilhante.
O homem correu até a criança, tomou-lhe o martelo e martelou as mãos do pequeno menino como uma forma de castigo.
Quando o pai se tranquilizou, levou a criança ao hospital.
Embora o doutor desesperadamente tentasse poupar os ossos esmagados, ele teve que amputar os dedos das mãos do menino.
Quando o menino acordou da cirurgia e viu o curativo, ele disse inocentemente:
“Papai, eu sinto muito por seu caminhão”.
Então ele perguntou:
“Mas quando meus dedos voltarão a crescer?”
O pai foi para casa desesperado, pois não sabia o que responder.
Pense nesta história e da próxima vez que você vir alguém derramar o leite sobre a mesa de jantar ou quando ouvir o bebê chorando insistentemente.
Pense primeiro antes de perder a paciência com alguém que te ama.
Caminhões podem ser consertados.
Ossos quebrados e sentimentos feridos frequentemente não podem.
Nós, muito frequentemente, não reconhecemos a diferença entre a pessoa e o desempenho.
Pessoas cometem erros.
Somos autorizados a cometer erros.
Mas as ações tomadas durante um acesso de raiva nos assombrará sempre…
Sejamos prudentes e conscientes!
Autor Desconhecido
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