1. Abraçar
Claro que o Brasil não é o único país em que as pessoas se abraçam: mas, com certeza, é um hábito infinitamente mais natural aqui do que lá fora! Ele foi lembrado por muitos estrangeiros, dos mais diversos países.
– É muito comum esse hábito no Brasil. Tem o abraço entre homens e o abraço mais carinhoso, com as mulheres. Na França, é muito raro, talvez apenas entre a família. Gostei disso. Pode parecer insignificante, mas muda bastante as relações entre as pessoas, seja entre familiares, amigos ou desconhecidos. Quando voltei para a França, abracei meu pai, e ele estranhou – disse o francês Boris Pravda-Starov
– O abraço é muito bom. Ele pode melhorar as relações entres as pessoas. Os chineses não costumam demonstrar emoções, especialmente no que se refere à linguagem corporal: ninguém se abraça nem aperta a mão. É uma grande diferença – comenta o chinês Liu Da
2. Comidinhas
A culinária também foi bastante lembrada e elogiada. Quando perguntaram a russa Natalia Anatolievna Rumyantseva o que ela mais gostou no país a resposta foi rápida:
– Comida! Sem palavras! É incrível, saborosa, chama a atenção pela sua aparência agradável e colorida. E é boa para a digestão. Comi muito e nunca ganhei peso. Melhor ainda: os homens no Brasil são os cozinheiros perfeitos.
Joe Bauman, dos Estados Unidos, a princípio estranhou nosso hábito de botar “areia” sobre os alimentos mas logo se apaixonou:
– Quando cheguei aqui, me perguntava por que todo mundo colocava areia na comida. Depois provei e vi que tinha gosto de bacon. E finalmente comecei a colocar farofa em tudo.
3. Amor em família
Nosso amor, dedicação e lealdade a família é outro costume que ganhou o coração dos estrangeiros:
– A família é extremamente importante no Brasil. Frequentemente via avós passeando com seus filhos e netos. As pessoas tendem a ser mais próximas da família em espírito e em localização.
e complementou
– As pessoas são muito mais afetuosas, e não estou falando apenas em termos românticos, mas também entre membros da família. Vi com frequência adolescentes de mãos dadas com um dos pais, por exemplo. Não vejo isso com frequência nos Estados Unidos – contou a americana Melanie Larkins
A alemã Michelle Warmbier também percebeu isso:
– Aqui a família tem prioridade muito alta. Lá, nem sempre.
4. TODO MUNDO É LIMPINHO!
A higiene brasileira é histórica: Os hábitos de higiene dos indígenas surpreenderam os europeus quando chegaram ao Brasil. E parece que os brasileiros continuam surpreendendo:
– Os brasileiros são muito limpos. Você não encontra tantos americanos ou pessoas do norte da Europa que tomem um banho por dia e escovem os dentes depois de cada refeição – contou o britânico Graham Gertz-Romach. E ele não foi o único a notar!
– Eu fiquei surpresa ao ver todos os meus colegas de trabalho escovarem os dentes depois do almoço. É um hábito muito legal. Os franceses, quando estão no trabalho, geralmente mascam chicletes depois do almoço. – contou a francesa Nathalie Touratier
– Os brasileiros escovam os dentes a cada refeição. A higiene dental não é tão importante na Irlanda. – Comentou o irlandês Kieran Gartlan
5. Brasileiro em boa forma
Na visão dos estrangeiros também somos ativos e cuidamos muito bem do corpitcho!
– A qualquer hora da noite ou do dia, você vê pessoas caminhando, correndo, jogando bola ou andando de bicicleta. Os brasileiros são muito ativos nos esportes, seja em busca de saúde, seja em busca de beleza.- comenta Matthew Bender.
– Acho ótimo quando fecham ruas para as pessoas se exercitarem nos finais de semana. Essa inquietude de se exercitar precisa ser exportada para vários países da América Latina. – Acrescentou Elia Arévalo, da Nicarágua
6. Carona
Essa eu não imaginava: na Europa, segundo o francês Manuel Gourmand, não existe o bom e velho hábito da carona:
– É uma coisa tão simples, e que, no entanto, não vi pela Europa. Lá cada um pega seu carro, e quem não tem carro, vai a pé. Mesmo se as pessoas vão para lugares muito próximos
– Na Europa isso não ocorre lá nem entre colegas. Ninguém pensa nessa possibilidade.
7. Hora do almoço
A tradicional hora do almoço também impressionou. O hábito de parar o trabalho para relaxar e comer uma refeição completa foi apontado como algo positivo:
– Meu país poderia se beneficiar desse hábito. Os kiwis (neozelandeses) tendem a engolir um sanduíche à mesa do trabalho, e ter uma refeição pesada à noite. Mas um jantar mais leve é muito mais saudável.
contou a neozelandesa Victoria Joy Winter
– Aqui é bom porque geralmente se come algo aquecido no almoço. Eu também gosto do bufê a quilo e rodízio
disse o holandês Marnix van.
8. Jeitinho brasileiro
Siiiim o nosso jeitinho brasileiro, surpreendentemente, foi citado como algo bom!! Mas, quando eles falam do “jeitinho”, não se referem a visão pejorativa (como corrupção ou desrespeito as regras) e sim a nossa capacidade de improvisação e criatividade:
– O jeitinho brasileiro explica o sucesso de quase todo brasileiro no Exterior. A improvisação é a grande arte do brasileiro. Na música, por exemplo, como no chorinho ou no samba, há muito espaço para improvisar. Acho que é por isso que o americano não sabe dançar samba nem jogar futebol. – Opinou o americano Allan Taylor
– Os brasileiros sempre acreditam que há um caminho para se fazer alguma coisa, e isso os leva adiante! – comentou o sul-africano Werner Trieloff
9. Amabilidade
Nossa cortesia e boa vontade foi o item mais citado por todos:
– Aqui as pessoas se ajudam. Dão informações na rua ou no metrô, seguram sua bolsa no vagão e ajudam a carregar a mala. – comentou a russa Sasha Yaklovena
– A amabilidade, a forma de receber as pessoas, a alegria e a simplicidade do povo brasileiro foram o que mais me chamou a atenção. Fomos tão bem recebidos em Cuiabá, que isso me marcou. Você perguntava algo e te indicavam tudo, te convidavam para churrascos. – contou o chileno Rodrigo Escobar Rebolledo
– O coração e a alma deste país maravilhoso são os brasileiros. Eles queriam me mostrar tudo e se certificar de que eu tivesse uma boa experiência – e eu certamente tive! – comentou Joe Bauman, dos Estados Unidos
– Pessoas amigáveis e abertas. Todo mundo dizendo “Boa tarde!”, “Tudo joia?”. E, claro, sorrisos bonitos e abertos. Tenho certeza de que apenas os brasileiros têm esse sorriso. – completou a russa Natalia Anatolievna Rumyantseva.
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