A quantia representa até 50 clientes atendidos no mês da trabalhadora, que mesmo assim decidiu devolver o valor ao dono.
Tudo começou quando o pedreiro Cícero Barbosa foi ao banco descontar um cheque recebido por seu trabalho. Chegando em casa, bateu aquele desespero: o dinheiro havia sumido do seu bolso e ele dependia do valor para pagar as contas do mês. Cícero caminhou pelas ruas em busca do valor, sem sucesso.
“Enfiei a mão no bolso pra pegar o dinheiro e não tinha mais nada, aí eu peguei e voltei correndo desesperado, procurei, mas não tinha nem como perguntar às pessoas, porque se perguntasse, se tivesse achado a pessoa não ia falar” contou Cícero.
Ele não imaginava que a Maria já havia encontrado o valor e estava disposta a devolver.
Após um apelo de Cícero no facebook, Maria descobriu o dono do dinheiro:
“você não tem nada na vida, só tem o nome, o nome é tudo. Foi o que meu pai e minha mãe me ensinaram. Então eu aprendi a ser honesta”, conta Maria.
“Na hora que você acha, acho que não só eu, todo mundo, pensaria em fazer alguma coisa com o dinheiro, gastar, sei lá. Aí depois vi que não era meu. Se aparecesse a pessoa eu entregaria”, conta.
Cícero conta que o ato de Maria foi além do dinheiro: deixou uma sensação de que atos de honestidade ainda são possíveis de serem praticados.
Maria não ficou com os mil reais mas ganhou 200 reais de recompensa, um amigo (Cícero), o respeito de muitos e o mais importante: uma consciência tranquila.
Algumas pessoas criticam a publicação desse tipo de notícia por entenderem que a honestidade não deveria ser uma surpresa na nossa sociedade. Mas nós acreditamos ser importante mostrar que em nosso país existe muita gente honesta e do bem, que nos inspiram a sermos melhores a cada dia 🙂 Para nós cada ato de bondade, do menor ao maior, deve ser valorizado e copiado.
Fonte: G1
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