Infelizmente diversas famílias estão perdendo o hábito de cozinhar. Esta nova tendência, além de fazer mal a saúde, também quebra o contato das crianças com a cozinha e deixa o paladar dos pequenos “viciado” em sabores artificiais.
A paulista Renée Rodrigues faz um caminho diferente, ensinando seu filho Enzo a cozinhar desde cedo.
“Quando começou a andar e ter mais autonomia, eu o deixava solto na cozinha e no quintal. Perto dos 2 anos ele já pegava frutas na fruteira, que eu deixava na altura dele, enchia o copo de água e pegava goiabas e acerola no pé”, disse Renée “ele foi crescendo, me vendo cozinhar e provando minhas preparações”.
Com apenas 3 anos Enzo já preparava o próprio leite e ajudava a mãe quebrando ovos para preparações de receitas.
Renée é chef e nutricionista, por isso entende a importância de trazer as crianças para a cozinha e incentivar uma alimentação mais saudável, estimulando seu filho a experimentar alimentos como frutas e verduras “Apresente esse alimento de várias formas. Um dia cru, um dia levemente cozido, um dia cortado em palitos, outro dia em rodelas, mas que a criança consiga ter acesso e provar sempre que quiser.”
“Sempre fui muito atenta à qualidade dos alimentos que ele consome, e sempre evitei muito as denominadas “comidas de criança”, como miojo, frango industrializado empanado, suco em pó, entre outros. Isso não quer dizer que ele nunca consumiu, mas os alimentos não fazem parte da nossa rotina e da nossa casa”, explicou.
O menino tomou gosto pela cozinha e herdou a paixão por cozinhar da mãe. Orgulhoso de suas habilidades, ele anunciou que seu prato favorito é omelete com bananas.
O pequeno ainda deixou uma mensagem que serve para muitos adultos que se alimentam mal “Não dá para viver de comida enlatada. Aprender a cozinhar é importante porque todo mundo deve pelo menos ser um pouco independente” finalizou a criança.