Sentimentos

DIA DA AVÓ, LINDAS MENSAGENS

Confira bonitas mensagens do dia da vovó: frases, textos e músicas! O link mais completo pra emocionar nossas queridas avós, espia:

Pai Nosso das Vovós

Vovó nossa que estais em casa.
Bendito seja o teu colinho;
venham a nós os teus beijos, teu carinho
e tua bondade; que sempre te guarde
papai do céu.

Os doces nossos de cada dia nos dai hoje
e amanhã também.

Perdoai as nossas bagunças, assim como

já perdoaste a de nossos pais.

E não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos de todos os puxões de orelha.

AMÉM

Autor Desconhecido

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Frases

Vovó é exemplo de força e sabedoria, calmaria na vida.
Um lugar tranquilo para lembrar da boa infância que não volta mais.
Vovô é nostalgia e alegria, cheia de poesia: até o seu sorriso fica entre aspas!
Refletir para Refletir

Se a minha mãe errava por falta de paciência e sabedoria, minha vovô preenchia todas as lacunas vazias. Obrigada por ser a melhor vó do mundo, te amo.
Refletir para Refletir

Vovó
Você é minha segunda mãe e, como toda a mamãe, te amo com muito carinho. No teu dia quero te encher de mimos e beijinhos, retribuindo todo o amor que você me dá. Feliz dia das vovós!
Refletir para Refletir

Obrigada por ser minha super-avó, muito zelosa, sempre disposta a ajudar. Foi você que me ensinou o super poder da doação e a fazer tudo de coração <3
Refletir para Refletir

Leite, café,
margarina, pão,
xícara, preta
toalha, mesa,
massa, pão,
vovô e vovó,
eterna tradição.
Taylor Carteano

A esta pessoa linda que nunca me deixa só! Um abraço, com carinho para a minha vovó.
Autor Desconhecido

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Canção Para A Vovó

Este sorriso marcado pelos anos
Dá testemunho que o tempo passou
Olhar sereno e paz nos desenganos
Sabedoria que a vida ensinou

É tão fácil te amar
Te seguir, te admirar
É difícil, não te ver
Impossível te esquecer

Os pensamentos me levam ao passado
Doces lembranças eu tenho de lá
As emoções vividas ao teu lado
Maior riqueza que se pode guardar
Foi tão fácil conhecer
Jesus Cristo em teu viver

O teu jeito de andar
De servir e de amar
Eu te amo,vovó
Teu tempero, o teu cheiro
Nunca esquecerei
Eu te amo, vovó
Abrigo verdadeiro
Em ti encontrei

Eu te amo, vovó
Meu desejo é contigo
Sempre estar
Eu te amo, vovó
Vou pedir pra Jesus
Não deixar o tempo passar
Só pra em teus braços
Eu me aconchegar
Eu me abandonar

Cristina Mel

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O que é uma avó?

Uma avó é uma mulher velhinha que não tem filhos. Ela gosta dos filhos dos outros. Um avô é um homem-avó. Ele leva os meninos para passear e conversa com eles sobre pescaria e outros assuntos parecidos.

As avós não fazem nada e por isso podem ficar mais tempo com a gente. Como elas são velhinhas, não conseguem rolar pelo chão ou correr. Mas não faz mal, porque nos levam ao shopping e compram tudo o que nossos pais não querem comprar. Na casa delas tem sempre um vidro com balas e uma lata cheia de suspiros. Contam histórias de nosso pai ou nossa mãe quando eram pequenos, histórias da Bíblia, histórias de uns livros bem velhos com umas figuras lindas. Passeiam conosco mostrando as flores, ensinando seus nomes, nos fazendo sentir o perfume. Avós nunca dizem “Apresse-se”, “Arrume seu quarto”, “Coma com modos”.

Normalmente, as avós são gordinhas, mas, mesmo assim, elas nos ajudam a amarrar os sapatos. Quase todas usam óculos e eu já vi uma tirando os dentes e as gengivas.

Quando a gente faz uma pergunta, a avó não diz: “Menino, não vê que eu estou ocupada!” Ela pára, pensa e responde de um jeito que a gente entende. As avós sabem de um bocado de coisas.

As avós não falam com a gente como se fôssemos umas criancinhas idiotas, nem apertam nosso queixo dizendo “Que gracinha!”, como fazem algumas visitas chatas. Quando lêem para nós, não pulam pedaços das histórias nem se importam de ler a mesma história várias vezes. O colo das avós é quente e fofinho, bom de a gente sentar quando está triste. A minha avó sabe fazer uma festinha bem de leve nas minhas costas que eu adoro.

Todo mundo devia tentar ter uma avó, porque são os únicos adultos que têm tempo pra nós.

Histórias para Aquecer o Coração das Mães
Jack Canfield & Mark Victor Hansen & Jennifer R. Hawthorne & Marci Shimoff
– Sextante

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A ARTE DE SER AVÓ

Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo…

Quarenta anos, quarenta e cinco… Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações – todos dizem isso embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto – mas acredita.

Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres – não são mais aqueles que você recorda.
(—)
E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis – nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe é “devolvido”. E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avó, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto…

No entanto – no entanto! – nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do garoto. Não importa que ela, hipocritamente, ensine o menino a lhe dar beijos e a lhe chamar de “vovozinha”, e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante dos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avó, não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, “não ralha nunca”. Deixa lambuzar de pirulitos. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso nos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer roquetes, tomar café – café! -, mexer no armário da louça, fazer trem com as cadeiras da sala, destruir revistas, derramar a água do gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser – e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com o lápis dizendo que foi sem querer – e ser acreditado! Fazer má-criação aos gritos e, em vez de apanhar, ir para os braços da avó, e de lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna…

(—)
Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém, esses prazeres não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós, com os seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!

E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz: “Vó!”, seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.

E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade…

Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho – involuntariamente! – bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque “ninguém” se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, Vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague…

Rachel de Queiroz

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