As pessoas podem estar passando por problemas que nem imaginamos.Elaine Bogo (52 anos) trabalha como professora no Paraná e durante a pandemia foi abordada pelo aluno Lucas Rodrigues Monteiro (12 anos) com um pedido: ficar ausente por cerca de 15 minutos da aula virtual.Lucas explicou para a “profe” que sua mãe precisava de ajuda para colocar uma lona na casa pois a residência estava sem telhado e um temporal vinha chegando. “Eu perguntei: ‘como assim não tem telhado?’. E ele disse: ‘depois eu te explico professora’. Ele saiu da aula e não conseguiu voltar”, contou Elaine. Intrigada, a professora foi muito além do seu trabalho e decidiu visitar a família para entender o que estava acontecendo. Ao chegar no local ela encontrou uma casa ainda em construção e sem energia elétrica. O menino acompanhava as aulas através de um celular velho, que era carregado na casa do vizinho. Aquele era o único meio de comunicação da família.Elaine também descobriu que foram os avós de Lucas que pediram para a família se mudar para o Paraná e eles estavam morando com o casal até a casa ficar pronta. Infelizmente houve um desentendimento com os avós e a família acabou sendo obrigada a morar na casa em construção.“Nós ficamos 12 dias no relento. Só tinha lona para cobrir as nossas roupas. Eu não desejo o que eu passei a ninguém, foi muito difícil” contou Licélia Rodrigue, mãe de Lucas.
A família do Lucas é muito humilde. Eles vivem basicamente do corte da cana e da construção civil. Sensibilizada com a situação, a professora arrecadou cerca de R$1 mi com os fiéis de sua Igreja. Ela também compartilhou a história nas mídias sociais, divulgando uma conta bancária para mais pessoas ajudarem a família de Lucas.
E foi então que a história viralizou e tudo mudou.
O site Só notícia Boa abriu uma vaquinha para ajudar a família, arrecadando R$ 22 mil. Recentemente eles conseguiu terminar a casa e compartilharam as fotos nas mídias sociais com o antes e depois.
“Meu coração se enche de alegria e gratidão com tudo o que vivi junto à família do Lucas: Seu Joaquim, dona Célia, Luna, Rodrigo e Mateus. Uma família guerreira e que hoje tem uma moradia digna”, disse a professora ao site Só Notícia Boa.
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