No último dia das mães, uma história emocionou os moradores da cidade de Victoria em Tamaulipas, México. Um idoso que havia sido visto anteriormente em uma mídia social carregando flores para o túmulo de sua esposa, foi achado morto logo depois.
No dia 10 de maio, o viúvo Aniceto Colunga Báez (85 anos), chamou a atenção de uma moradora ao ser flagrado nas proximidades do cemitério, pedalando a sua bicicleta com dificuldade e determinação – porém com zelo pelo buquê de flores que carregava para o túmulo de sua amada no dia das mães.
Elva publicou a foto nas redes sociais destacando o visível cansaço do Idoso, porém uma louvável determinação e o carinho com as flores que levava.
“Dava para notar a quilômetros de distância que ele estava cansado de pedalar porque ele desceu, descansou, caminhou um pouco e voltou a montar na bicicleta, mas nada disso o impediu de ir para onde estava indo. Ele olhou com muito amor e sentimento para aquele buquê de flores em suas mãos, ele não ia maltrata-las”, escreveu Elva.
Mas naquele mesmo dia os parentes de Aniceto relataram às autoridades da Procuradoria Geral do Estado de Tamaulipas o desaparecimento do idoso.
Após 3 dias de busca, tanto das autoridades quanto dos parentes, o idoso foi encontrado morto.
Segundo as próprias autoridades que encontraram o corpo, concluíram que de acordo com o estado de decomposição, o viúvo havia falecido no dia das mães (10 de maio).
Ou seja, Aniceto faleceu no caminho de volta do cemitério após levar as flores para a sua falecida esposa. Provavelmente não aguentou o esforço.
Os netos do viúvo, Jovanni e Perla Colunga, usaram as redes sociais para divulgar a notícia do falecimento e também para agradecer a todos que ajudaram no trabalho de busca e o apoio recebido através da Internet.
“Muito obrigado a todos que se juntaram à busca do meu avô, aos que compartilharam para facilitar o encontro dele, obrigado de todo o coração, agora meu avô encontrou minha avó no céu, sua partida nos dói muito. Dor mas ficamos com todo aquele carinho, aquelas piadas que fazia na ferrovia onde trabalhava – sentiremos sua falta avô. Descanse em paz Aniceto, mira a ponta do trem.”