“Moço, me vê um seiri, um seisô, dois temakis, shoyo e gengibre pra viagem”
- Simplesmente porque senso começa com “s” kkkkkk
- Porque a palavra senso deriva de “bom senso”, característica de pessoa sensata. O 5S é o uso do bom senso, coisas que todo mundo sabe que deveria fazer mas poucos fazem (principalmente aqui no nosso Brasilzão de meu Deus).
1.Seiri – Senso de utilização
Separe o que é útil do inútil
Itens, ferramentas e estruturas desnecessárias trazem mais dor de cabeça do que os comprimidos de neuosaldina podem imaginar: eles aumentam os custos de manutenção, estimulam o desperdício, desorganizam o ambiente, exigem limpeza, entulham nossa casa…
Nesta primeira etapa, o 5S orienta você a separar todos os objetos em 3 categorias: o que você sempre usa, o que você usa as vezes e as coisas inúteis que devem ser jogadas fora ou doadas.
Quando falamos de inutilidades esse conceito pode ser extendido para todas as áreas da vida, como nossos hábitos, relacionamentos, tarefas e até pensamentos. Quanto tempo a gente gasta com tarefas ou pessoas inúteis?
Menos tempo desperdiçado é mais tempo para você usar em algo útil. Lembre-se: o seu tempo é igual as barras de ouro do Silvio Santos, vale mais do que dinheiro.
2. Seiton – Senso de organização
Simplifique e organize
A organização torna mais fácil a localização de ferramentas, agilizando a rotina e execução de tarefas. Com o segundo S você economiza tempo, diminui atrasos ou imprevistos e deixa o ambiente mais arrumado e agradável.
Então, lembra que na etapa anterior você deveria separar o que você usa com frequência do que você raramente usa? Agora é a hora de organizar suas muambas: O que você sempre usa deve ficar a mão e o que você raramente usa deve estar guardado dentro de algum móvel.
Novamente essa ação pode ser estendida a várias áreas da sua vida: quantas tarefas na sua casa/trabalho você poderia simplificar? Por exemplo: na minha casa eu deixo uma lista de compras padrão para o supermercado impressa e colada na geladeira. Então, ao invés de ficar refletindo para refletir no que está faltando, consulto esta lista, olho na dispensa o que falta e anoto o que não tem mais. Uma atitude simples que agiliza o dia, me poupa do estresse de ficar procurando coisas aleatoriamente e evita esquecimentos.
Use como filosofia de vida: organize e simplifique tudo o que aparecer na sua frente.
3. Seiso – Senso de limpeza
Limpe e evite sujar.
O terceiro “S” coloca a limpeza como hábito diário. A manutenção constante da limpeza deixa o ambiente mais agradável, seguro, organizado e evita perder horas a fio limpando serviços acumulados.
Além disso, o ideal é identificar a principal fonte de sujeira e evitar que ela se acumule. Evitar sujar é tão importante como limpar. Por exemplo: se você for tomar água use sempre o mesmo copo, ao invés de pegar um diferente a cada vez. Com o tempo isso vai se tornando parte do seu estilo de vida.
O hábito da limpeza é tão comum no Japão que, nas escolas, os alunos limpam a suas salas após a aula. Se nossos amigos do sol nascente conseguem, você também consegue!
4. Seiketsu – Senso de saúde
Padronize práticas saudáveis.
Seguindo os S’s agora você já estaria com tudo nos trinques. Para manter o seu trabalho duro, você precisa definir regras e procedimentos diários de limpeza e organização.
E assim como padronizamos procedimentos poderemos também padronizar nossos comportamentos, criando regras para cuidarmos melhor da nossa saúde física e mental.
Por exemplo, se você especificar que todos os dias num determinado horário irá praticar alguma atividade física por um tempo determinado, você estará criando uma regra específica quanto à sua atitude de melhorar seu condicionamento físico.
Todo mundo quer ter bons hábito mas poucas pessoas investem tempo criando regras para manter estes hábitos. E este é o pulo do gato! Sem planejamento nada acontece.
5. Shitsuke – Senso de disciplina
Assuma a responsabilidade de seguir padrões saudáveis.
O quinto e último passo é chamado de Shitsuke, ou “manter”. Ele procura estabelecer um cronograma e “auditoria” para ver se o que foi planejado está funcionando, além de assegurar que todos tenham entendido suas responsabilidades dentro do sistema.
Este procedimento ajuda a evitar erros e corrige o que não foi bem planejado. Afinal, não basta criar regras, elas precisam funcionar.
Esta metodologia pode ser perfeitamente empregada na vida pessoal, na qual a classificação, a organização, a limpeza e a identificação dos problemas tornem a vida mais fácil e feliz.
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