Reflexão

4 ensinamentos de ouro para se defender dos psicopatas

Se engana quem pensa que os psicopatas são sempre assassinos violentos: na verdade a minoria das pessoas com transtorno anti social cometem crimes graves. Os psicopatas são excelentes predadores sociais e muitos passam a vida aplicando pequenos golpes e trapaças, mas causando grande sofrimento na vida de suas vítimas. Já publicamos uma lista com 6 sinais psicológicos de que você vive com um psicopata.
Se você identificou um colega de trabalho, vizinho ou familiar psicopata, então veja 4 dicas de ouro da psicologia para se defender com inteligência:

1) Não dê intimidade

“Os psicopatas não vão ao trabalho, vão à caça”. Esta frase foi dita pela psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva e é um forte alerta para todos nós.

A psiquiatra orienta que o melhor é sempre manter distância dos psicopatas. Mas, caso não seja possível, a melhor defesa é o comportamento neutro e educado, sem abrir intimidade a eles. Em entrevista ao R7 a psiquiatra defendeu a adoção de uma postura profissional.

Dar permissão a uma pessoa de entrar na nossa intimidade é baixar a guarda e convida-lá para conhecer mais de nossa vida, uma atitude pouco inteligente quando o convidado é mal intencionado.

2) Se comunique por mensagens de texto

Caso você precise falar com um psicopata, mensagens de texto podem ser a solução. Um estudo da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá) acaba de revelar que esse superpoder de manipulação tem um ponto fraco: a internet.

O teste consistiu em pedir a todos que simplesmente fizessem negócios, comprando e vendendo entre si, tentando obter o maior ganho. Sem muita surpresa, os psicopatas se mostraram exímios vendedores, manipulando os outros a fazer algo que não era de seu melhor interesse. Mas isso apenas em negociações cara a cara: quando os negócios eram feitos por texto, através da internet, os psicopatas se mostraram piores vendedores que as pessoas comuns.

A conclusão dos cientistas é que a internet derrubou a máscara dos psicopatas. Sem a presença física, sem a possibilidade de analisar a postural corporal ou o tom de voz, não encontraram as fraquezas das outras pessoas. E sua linguagem escrita, claramente manipulativa, soou hostil a quem estava do outro lado. O texto também ajudou as pessoas que falavam com psicopatas a superar sua timidez e negociar com mais firmeza.

Outra vantagem de se comunicar via mensagem de texto é ter todo o diálogo registrado, impedindo os psicopatas de negar ou distorcer o que foi falado.

Fonte da pesquisa: Super Interessante

3) Preste a atenção nas atitudes, e não nas palavras

Em entrevista a revista Época Kevin Dutton, psicólogo da Universidade de Cambridge, oferece uma valiosa dica para lidar com os psicopatas:

“Em termos cognitivos, os psicopatas sabem que o que fazem não é certo. Que há sanções contra. Mas simplesmente não se importam. Para conseguir o que desejam, interpretam um papel na sociedade. E são muitíssimo bons em se camuflar. Dizem coisas que acham que queremos ouvir para criar uma cortina de fumaça e esconder sua natureza. Meu conselho é: olhe através dessa cortina. Não julgue as pessoas pelo que elas dizem, e sim pelo que fazem. Analise seu comportamento. No longo prazo, o disfarce cairá.”

Então, o alerta precisa ser redobrado com alguém que aparenta ter o transtorno anti social. Seja crítico e analise se as palavras da pessoa condizem com as ações, não se deixe levar por bajulações e falsa simpatia. Mesmo que a pessoa em questão já lhe pareça ser um psicopata, é difícil resistir as palavras de quem massageia o nosso ego. Você precisará de frieza e auto controle ao negar favores a quem usa destes artifícios.

4) Não aceite favores

Outra dica importante é não aceitar pequenos, médios ou grandes favores de quem aparenta ser um psicopata.

O ser humano, por natureza, se sente em dívida com quem lhe presta favores e possuí o impulso de retribuir. E você não vai querer se sentir em divida com um psicopata, afinal, o preço a pagar pode ser salgado.

Mantenha em mente que favores podem ser uma tática de domínio e controle. Até a gentileza de pagar um cafezinho já induz o nosso cérebro a se sentir em dívida com a outra pessoa e nos torna mais abertos a ceder ao que nos pedem.

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