Os sintomas que os bebezinhos passam incluem febre, irritabilidade, convulsões, diarreia, tremedeira, vômito, choro incessante e dores intensas. Para que os seus organismos se acostumem a abstinência, em alguns casos, doses de morfina são administradas e retiradas dia após dia.
Como muitos pais perdem o direito de guarda ou estão em clínicas de reabilitação, os bebês ficam carentes de atenção, já que as enfermeiras não conseguem atender tantos chorinhos. A situação é ainda mais triste: colo e carinho ajudam a acalmar os pequenos em suas crises de abstinência.
Para amenizar o sofrimento, hospitais abriram suas portas para receber voluntários dispostos a distribuir afeto aos bebês. Com a ajuda dessas pessoas, segundo os médicos, os pequenos precisam de menos medicação e o tempo de internação diminui. Os médicos e psicólogos frisam que é importante que bebês sintam conexões com mães, pais ou outros cuidadores desde as primeira fases da vida e que isso é positivo para seu desenvolvimento, incluindo coisas como a confiança nas pessoas e no mundo.
A boa notícia é que as pessoas não estão sendo indiferentes: O hospital da Universidade Thomas Jefferson, onde ocorre o programa, está com a agenda lotada de voluntários até o final do ano. Todos estão se movimentando para ajudar os bebezinhos.
Gostou? Deixe um comentário abaixo! Sua opinião é muito importante para nós e possibilita a edição de assuntos voltados cada vez mais para os seus interesses.