Um homem simples, com uma atitude simples, vem salvando muitas vidas. O indiano Karimul Haque é o homem ambulância: com uma moto financiada ele começou a levar aldeões pobres, de vilarejos distantes, para tratamento de emergência em hospitais. Um trabalho de coração, totalmente de graça, que aumenta muito a chance de sobrevivência dos pacientes.
E esse nobre trabalho vem sendo feito há 14 anos!
Karimul não tem tempo nem dinheiro sobrando: É um homem de 50 anos, muito simples, que trabalha em uma empresa de plantação de chá. Seu modesto salário não passa de 75 dólares mensais (mais ou menos 240,00 reais). Quando nosso herói está trabalhando e recebe uma chamada de emergência, seu chefe é amável, permitindo que ele atenda os pacientes no horário de expediente. A cada mês ele atende cerca de 100 pacientes
“Há apenas um hospital do governo na minha cidade, que oferece primeiros socorros e medicamentos para pequenas doenças. Por isso, muitas vezes acabamos viajando 45 km para chegar à cidade “, disse Karimul.
Sofrimento transformado em esperança
É emocionante saber que Karimul tirou inspiração de uma tragédia para fazer a diferença. Foi depois de perder a mãe, pela falta de recursos médicos na aldeia, que ele decidiu levar esperança a outras pessoas:
“Eu perdi minha mãe porque eu não poderia levá-la ao hospital na hora certa. Eu não quero que ninguém mais enfrente o mesmo. Foi quando surgiu a idéia de fazer uma ambulância gratuita “.
A boa vontade de Karimul não passou despercebida: Em 26 de janeiro de 2017, ele foi homenageado por seu serviço humanitário pelo Presidente da Índia. Ele foi premiado com o prêmio “Padma Shri” – o quarto maior prêmio civil na República da Índia.
Uma corrente do bem
A vida de Karimul não estava fácil: ele lutava para pagar o empréstimo da sua moto-ambulância, suas contas e continuar a missão como moto-ambulância. Foi aí que ele descobriu, não estava mais sozinho: muitas pessoas de bom coração ouviram falar de seus esforços altruístas e decidiram ajudar, pagando seu empréstimo, ajudando com o combustível e doando dinheiro.
“Eu recebo doações de professores da escola, policiais e às vezes estudantes também. Isso ajuda a financiar o tratamento para os necessitados “, disse ele.
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