Confira a seleção:
1) A ARTE DE SER FELIZ
Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma Ă©poca de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhĂŁs vinha um pobre com um balde e, em silĂȘncio, ia atirando com a mĂŁo umas gotas de ĂĄgua sobre as plantas. NĂŁo era uma regra: era uma espĂ©cie de aspersĂŁo ritual, para que o jardim nĂŁo morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de ĂĄgua que caĂam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Ăs vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vĂŁo para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Ăs vezes, um galo canta. Ăs vezes um aviĂŁo passa. Tudo estĂĄ certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estĂŁo diante de cada janela, uns dizem que as coisas nĂŁo existem, outros que sĂł existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que Ă© preciso aprender a olhar, para vĂȘ-las assim.”
CecĂlia Meireles
2) A FELICIDADE NĂO ESTĂ ONDE SE PROCURA
Nasrudin encontrou um homem desconsolado sentado à beira do caminho e perguntou-lhe os motivos de tanta aflição.
– NĂŁo hĂĄ nada na vida que interesse, irmĂŁo. Tenho dinheiro suficiente para nĂŁo precisar trabalhar e estou nesta viagem sĂł para procurar algo mais interessante do que a vida que levo em casa. AtĂ© agora, eu nada encontrei.
Sem mais palavra, Nasrudin arrancou-lhe a mochila e fugiu com ela estrada abaixo, correndo feito uma lebre. Como conhecia a regiĂŁo, foi capaz de tomar uma boa distĂąncia.
A estrada fazia uma curva e Nasrudin foi cortando o caminho por vårios atalhos, até que retornou à mesma estrada, muito à frente do homem que havia roubado. Colocou a mochila bem do lado da estrada e escondeu-se à espera do outro. Logo apareceu o miseråvel viajante, caminhando pela estrada tortuosa, mais infeliz do que nunca pela perda da mochila. Assim que viu sua propriedade bem ali, à mão, correu para pegå-la, dando gritos de alegria.
– Essa Ă© uma maneira de se produzir felicidade – disse Nasrud
3) GENTILEZA: O SEGREDO DA FELICIDADE
Atitudes de carinho, respeito e atenção trazem mais benefĂcios do que vocĂȘ imagina. Doçura e gentileza, alĂ©m de ajudar aos outros, nos deixa mais felizes e tambĂ©m nos ajuda a viver mais.
Muito do que torna a vida mais difĂcil â uma batidinha no carro, uma porta que alguĂ©m nĂŁo segurou quando vocĂȘ passou â se deve Ă falta de consideração. Imagine sĂł como seria o mundo se todos fossem um pouquinho mais gentis. Ao tentarmos entrar numa rua movimentada, por exemplo, alguĂ©m nos cede a passagem. No supermercado, vocĂȘ deixa alguĂ©m apressado entrar na sua frente na fila do caixa. No metrĂŽ lotado, vocĂȘ se levanta para dar lugar a quem parece cansado.
Uma nova teoria, chamada âsobrevivĂȘncia do mais gentilâ, diz que foi graças Ă gentileza que a espĂ©cie humana prosperou. O professor Sam Bowles, do Instituto Santa FĂ©, nos Estados Unidos, analisou sociedades antigas e verificou que a gentileza era componente fundamental da sobrevivĂȘncia das comunidades. âGrupos com muitos altruĂstas tendem a sobreviverâ, diz ele. âOs altruĂstas cooperam e contribuem para o bem-estar dos outros integrantes da comunidade.â
Isto quer dizer que temos em nĂłs a capacidade de ajudar os outros, principalmente os que nos sĂŁo prĂłximos, a fim de garantir nossa sobrevivĂȘncia.
Sobre gentileza: a doçura traz felicidade
A pesquisa demonstra que a gentileza tambĂ©m pode nos deixar mais felizes. A professora Sonja Lyubomirsky, da Universidade da CalifĂłrnia, pediu aos participantes de um estudo que praticassem açÔes gentis durante dez semanas. Ela verificou que a felicidade aumentou no perĂodo do estudo, embora houvesse um senĂŁo: quem teve atitudes de gentileza variadas â segurar a porta aberta para um estranho passar, lavar a louça do colega de quarto â registrou nĂvel bem mais alto de felicidade, mesmo um mĂȘs depois do fim do estudo, do que quem repetiu o mesmo ato vĂĄrias vezes.
NĂŁo faz diferença em termos de felicidade se ajudamos um ente querido ou um estranho, mas o resultado pode ser diferente. âO ato pequeno e anĂŽnimo faz com que a gente se sinta uma pessoa muito boaâ, diz a professora Lyubomirsky. âMas um grande ato de gentileza feito a alguĂ©m que conhecemos pode ter consequĂȘncias sociais: podemos fazer um novo amigo ou receber agradecimentos generosos.â
Assim, pagar um cafĂ© para um estranho pode levantar o astral por alÂgum tempo, mas auxiliar um vizinho idoso a fazer compras talvez ajude a melhorar de fato um relacionamento.
Para ter saĂșde: altruĂsmo
A gentileza nos faz bem de outras maneiras. O professor Stephen Post, autor de Why Good Things Happen to Good People (Por que coisas boas acontecem a pessoas boas), examinou os indĂcios de que ser gentil faz bem Ă saĂșde. Um estudo com 2.016 frequentadores de igrejas verificou que os que ajudavam os outros regularmente tinham mais saĂșde mental e menos depressĂŁo. Outros estudos constataram que as pessoas solidĂĄrias tĂȘm menos probabilidade de sofrer de doenças crĂŽnicas, e seu sistema imunolĂłgico tende a ser melhor. âExiste uma relação direta entre bem-estar, felicidade e saĂșde nas pessoas gentisâ, diz Post.
A gentileza talvez ajude a regular as emoçÔes, o que causa impacto positivo sobre a saĂșde. Se nosso instinto biolĂłgico automĂĄtico do tipo âlutar ou correrâ ficar ativo demais por causa do estresse, o sistema cardiovascular Ă© afetado e a imunidade do corpo enfraquece. âĂ difĂcil ficar zangado, ressentido ou amedrontado quando se demonstra amor altruĂsta pelos outrosâ, afirma Post.
O mundo estĂĄ preparado para pessoas gentis?
A gentileza pode ser uma virtude, mas isso nĂŁo quer dizer que seja fĂĄcil. Diego Villaveces decidiu realizar atos aleatĂłrios de gentileza para com estranhos, inspirado por alguĂ©m que âteve uma vida dificĂlima mas, apesar disso, conseguiu manter a generosidade para com os outrosâ.
Villaveces deu entradas de cinema, vales-refeição e livros a estranhos nas ruas, mas provocou algumas reaçÔes esquisitas.
âAlgumas pessoas se mostraram muito perplexasâ, diz ele. âMuita gente fica sem graça ao receber presentes de estranhos. Algumas chegaram a devolvĂȘ-lo, dizendo que nĂŁo queriam minha generosidade. Tive de aprender a aceitar e respeitar isso.â
Villaveces, 38 anos, que trabalha com marketing e mora em Sydney, na Austrålia, com a mulher e os filhos, a cada ato gentil aleatório då também um cartão, que pede ao destinatårio para fazer uma boa ação para outra pessoa.
âDecidi que queria fazer algo mais pela humanidadeâ, afirma. âA gentileza pode criar uma onda significativa de mudanças Ă nossa volta.â
Ele criou um site para acompanhar o progresso dos cartÔes, mas admite que, até agora, a resposta tem sido modesta.
âPensei que seria mais fĂĄcil levar os outros a participar, mas isso tambĂ©m faz parte do desafio, e eu o aceito.â
Ă justo dizer que, como descobriu Villaveces, hĂĄ um certo nĂvel de cinismo diante da gentileza. O rĂłtulo de âbom samaritanoâ nem sempre Ă© um elogio. Todos gostamos da ideia de sermos gentis, mas ao mesmo tempo os gentis nĂŁo acabam sendo sempre os Ășltimos? Agir pela bondade do coração vai diretamente contra a teoria da evolução pela âsobrevivĂȘncia do mais aptoâ, segundo a qual os seres humanos sĂŁo levados a competir pela vida de modo bastante egoĂsta.
Em 1968, os pesquisadores Bibb LatanĂ© e John Darley descobriram um fenĂŽmeno conhecido como âefeito do espectadorâ: quando alguĂ©m precisa de ajuda num lugar pĂșblico, a probabilidade de ser ajudado Ă© menor quanto mais gente houver em volta. Os pesquisadores acreditam que o efeito surge porque todo mundo imita o comportamento da maioria e pressupĂ”e que algum outro assumirĂĄ a responsabilidade. Nas cidades grandes, as pessoas tambĂ©m nĂŁo se sentem seguras para interagir com estranhos.
Gentileza X EgoĂsmo
Mas nada do que foi dito aqui explica por que somos gentis quando queremos ser. Rebecca Egan, 34 anos, fez um dos maiores sacrifĂcios possĂveis por alguĂ©m que amava: doou um rim ao pai, de 57 anos. âFoi uma das decisĂ”es mais fĂĄceis que jĂĄ tive de tomarâ, revela. Foi um profundo ato de gentileza, mas que ela sente que sĂł faria por um ente querido.
âNĂŁo sei por que, mas acho que nĂŁo doaria um rim a qualquer pessoa; provavelmente sĂł pensaria em fazer isso por um parenteâ, admite. âAo mesmo tempo, doar o rim ao meu pai ajudou outras pessoas, porque papai saiu da lista de espera de doadores e alguĂ©m pĂŽde ocupar o seu lugar.â
O pai de Rebecca talvez possa agradecer Ă genĂ©tica pela gentileza da filha. Um estudo de 2005 da Universidade Hebraica, em Israel, descobriu um vĂnculo entre a bondade e o gene que libera a dopamina, neurotransmissor que proporciona bem-estar. A pesquisa de Alan Luks, publicada em 1991 no livro The Healing Power of Doing Good (O poder curativo de fazer o bem), verificou que as pessoas que tinham atitudes gentis descreviam ter uma sensação fĂsica. Muitos disseram sentir-se mais cheios de energia, mais calorosos, mais calmos e com mais amor-prĂłprio, fenĂŽmeno que ele chaÂma de âa onda de ajudarâ.
Alguns cientistas dizem que, como sĂł somos altruĂstas pelo bem do grupo e para sentir a descarga de dopamina, isso significa que, na verdade, a gentileza Ă© egoĂsta. âTalvez, em algum nĂvel, a maioria dos casos de altruĂsmo seja em proveito prĂłprioâ, diz Bill Von Hipple, professor de Psicologia da Universidade de Queensland.
âQue importĂąncia tem se a gentileza Ă© egoĂsta?â, pergunta a escritora Catherine Ryan Hyde. Seu livro Pay It Forward (Pague depois) conta a histĂłria de um garoto angustiado que decide começar a pagar todas as boas açÔes que recebe praticando trĂȘs boas açÔes a outras pessoas. O livro se transformou em filme (no Brasil, o filme chama-se Corrente do Bem)e provocou um movimento de gente dedicada ao bem na vida real. A iniciativa ilustra como a gentileza pode ser verdadeiramente altruĂsta: estranhos ajudam estranhos sem expectativa de ganho pessoal.
Ryan Hyde diz que nĂŁo importa o que motiva as pessoas a doar; o que importa Ă© que decidiram doar. âSe tanto quem ajuda quanto quem Ă© ajudado se sente bem, parece-me um exemplo em que todos saem ganhando. NĂŁo hĂĄ jeito errado de fazer uma gentileza.â
A recompensa nĂŁo pode ser dinheiro
A gentileza tem outra semelhança com a felicidade: não pode ser comprada.
Segundo o professor Sam Bowles, os economistas costumam cometer o erro de achar que todos sĂŁo inerentemente egoĂstas e que sĂł fazem algo bom em troca de recompensa financeira ou para evitar multas. Mas o relatĂłrio de Bowles publicado em 2008 na revista Science mostra o contrĂĄrio.
A pesquisa acompanhou seis creches que começaram a cobrar multa dos pais que se atrasavam para buscar os filhos. Depois das multas, a incidĂȘncia de atraso dos pais duplicou. Um estudo semelhante tambĂ©m verificou que a probabilidade de mulheres doarem sangue Ă© menor se forem pagas. Bowles acredita que ficamos ressentidos com a ideia de que nossos princĂpios possam ser comprados: preferimos fazer boas açÔes de graça. âSer gentil nos dĂĄ prazerâ, diz.
Ser gentil ou individualista é opção de cada um.
Um dos sinĂŽnimos de bondade Ă© humanidade. Em essĂȘncia, a bondade e a gentileza sĂŁo o reconhecimento do fato de que todos somos humanos, o reconhecimento de que estamos juntos.
âMuito do que faz a vida valer a pena depende de que pelo menos alguns de nĂłs sejamos altruĂstas de vez em quanÂdoâ, diz Bowles. âNĂŁo podemos enfrentar problemas como a mudança climĂĄtica global, a disseminação de doenças e a violĂȘncia mundial apelando apenas para o individualismo.â
A boa notĂcia Ă© que Ă© fĂĄcil aprender a ser gentil. âBasta praticar mais atos de gentileza do que estamos acostumados, e de forma regular; por exemplo: cinco atos de gentileza toda segunda-feiraâ, diz Sonja Lyubomirsky.
A gentileza, portanto, é apenas uma questão de opção: é uma atitude que adotamos e que pode fazer diferença, ainda que pequena, na vida dos outros.
Diego Villaveces acredita que a gentileza tem de começar por dentro.
âĂs vezes afastamos os outros de nĂłs para nos sentirmos mais seguros, mas isso tambĂ©m nos isola do restante do mundoâ, diz ele. âTodas as grandes religiĂ”es tĂȘm o amor como princĂpio universal. A gentileza leva o amor a um nĂvel mais terno e acessĂvel, com o qual a maioria se sente Ă vontade. Fazer o bem aos outros Ă© reconhecer que todos Ă nossa volta sĂŁo iguais a nĂłs.â
Como ser gentil e altruĂsta
(Dicas do Diego Villaveces)
âą Compre um saquinho de amendoim ou alguns bombons no supermercado e os dĂȘ a um morador de rua.
⹠Visite um asilo de idosos e passe uma hora jogando cartas com alguém que não recebe muitas visitas.
⹠Carregue a mala pesada de alguém que parece estar se esforçando muito para arrastå-la.
⹠Compre raspadinhas e distribua-as de graça e inesperadamente.
âą No metrĂŽ ou no ĂŽnibus, ofereça seu lugar a outra pessoa, mesmo que seja alguĂ©m mais jovem ou em melhores condiçÔes fĂsicas que vocĂȘ.
âą Prepare um jantar para um amigo que estĂĄ passando por dificuldades.
Crianças e gentileza
As crianças pequenas demonstram tendĂȘncia para a gentileza antes mesmo de desenvolver a linguagem, de acordo com um estudo de 2006 publicado na revista Science. As crianças de 2 anos pegam objetos que os adultos deixam cair no chĂŁo para devolvĂȘ-los, mas sĂł se a criança achar que o objeto nĂŁo foi jogado de propĂłsito.
VocĂȘ pode ensinar seus filhos a serem gentis começando com o bĂĄsico da educação:
âąLembre-os de dizer âpor favorâ e âobrigadoâ, e dĂȘ o exemplo.
âąAumente o sentimento de empatia encorajando-os a entender como os outros se sentem.
âąRecompense a gentileza. Quando vir seu filho ajudando alguĂ©m, elogie-o.
Claire Buckis
4)SER FELIZ OU TER RAZĂO
Oito da noite numa avenida movimentada.
O casal jĂĄ esta atrasado para jantar na casa de alguns amigos.
O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair.
Ele dirige o carro.
Ela o orienta e pede para que vire na prĂłxima rua Ă esquerda.
Ele tem certeza de que Ă© a direita.
Discutem.
Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira a direita e percebe que estava errado. Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que nĂŁo hĂĄ problema algum em chegar alguns minutos mais tarde.
Mas ele ainda quer saber: âSe vocĂȘ tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco maisâ.
E ela diz: âEntre ter razĂŁo e ser feliz, prefiro ser feliz. EstĂĄvamos a beira de uma briga, se eu insistisse mais, terĂamos estragado a noiteâ.
Quanta energia nĂłs gastamos apenas para demonstrar que temos razĂŁo, independente de tĂȘ-la ou nĂŁo.
5) SER FELIZ
VocĂȘ pode ter defeitos,
viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
E vocĂȘ pode evitar que ela vĂĄ a falĂȘncia.
HĂĄ muitas pessoas que
precisam, admiram e torcem por vocĂȘ.
Gostaria que vocĂȘ sempre se lembrasse
de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade,
caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas,
relacionamentos sem desilusÔes.
Ser feliz Ă© encontrar
força no perdão, esperança nas batalhas,
segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz nĂŁo Ă© apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
NĂŁo Ă© apenas comemorar o sucesso, mas aprender
liçÔes nos fracassos.
NĂŁo Ă© apenas ter jĂșbilo nos aplausos,
mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz Ă© reconhecer que vale a pena
viver, apesar de todos os desafios,
incompreensĂ”es e perĂodos de crise.
Ser feliz Ă© deixar de ser vĂtima dos
problemas e se tornar um autor da
prĂłpria histĂłria.
Ă atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um oĂĄsis no recĂŽndito da sua alma.
Ă agradecer a Deus a cada manha pelo milagre da vida.
Ser feliz Ă© nĂŁo ter medo dos prĂłprios sentimentos.
Ă saber falar de si mesmo. Ă ter coragem para ouvir um “nĂŁo”.
Ă ter segurança para receber uma crĂtica, mesmo que injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples ,
que mora dentro de cada um de nĂłs.
Ă ter maturidade para falar “eu errei”.
Ă ter ousadia para dizer “me perdoe”.
Ă ter sensibilidade para expressar “eu preciso de vocĂȘ”.
Ă ter capacidade de dizer “eu te amo”.
Ă ter humildade da receptividade.
Desejo que a vida se torne um canteiro
de oportunidades para vocĂȘ ser feliz…
E, quando vocĂȘ errar o caminho, recomece,
pois assim vocĂȘ descobrirĂĄ que ser feliz
nĂŁo Ă© ter uma vida perfeita, mas usar
as lĂĄgrimas para irrigar a tolerĂąncia.
Usar as perdas para refinar a paciĂȘncia.
Usar as falhas para lapidar o prazer.
Usar os obstĂĄculos para abrir as janelas
da inteligĂȘncia.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que vocĂȘ ama.
Jamais desista de ser feliz,
pois a vida Ă© um obstĂĄculo imperdĂvel,
ainda que se apresentem dezenas de fatores
a demonstrarem o contrĂĄrio.
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